Acusados de esquartejar jovem são condenados a 78 anos de prisão

Vítima foi encontrada dentro de uma mala de viagem, na cidade de Satuba, no ano de 2013

Foto: DICOM


Aconteceu, na manhã desta terça-feira (13), no Fórum da Capital, o Júri Popular dos três acusados pela morte de José Laiton Gomes da Silva, de 20 anos, encontrado com marcas de tiros e esquartejado dentro de uma mala de viagem, em Satuba, no ano de 2013. Luan Martins de Lima, Leandro Martins de Farias Lima e Wenderson José da Silva foram condenados a mais de 78 anos de reclusão.

 

 

O júri estava previsto para acontecer na cidade de Santa Luzia do Norte, porém, em razão da periculosidade dos réus, precisou ser transferido para Maceió. O júri teve atuação da promotora de Justiça Adilza Inácio de Freitas, da 42° Promotoria de Justiça da capital.

 

Segundo ela, os três acusados assassinaram a vítima sem lhe dar qualquer chance de se defender: "A condenação dos culpados ameniza o luto da mãe da vítima, que carrega o filho vivo em seu coração e lembranças. É importante destacarmos que estamos falando de um homicídio executado também com uso de arma branca, o que externa o lado mais obscuro de quem o executa, porque ele pode parar a ação e não para, mesmo com os gritos de desesperos. Então, diante de tudo isso, a tese do MP foi acatada na sua integralidade. Todos eles foram condenados por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, já que foi uma vingança, por meio cruel, uma vez que foi praticado um esquartejamento, e com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Foi um homicídio terrível. Para se ter uma ideia do que resultou tamanha crueldade, a mãe do Lailton teve que fazer dois enterros em razão do corpo ter sido todo esquartejado”, detalhou.

 

 

Ainda segundo a promotora de Justiça, parte dos restos mortais da vítima foi encontrada dentro de uma mala, num terreno atrás da delegacia de Satuba, enquanto o tronco foi localizado num saco plástico, na mesma região.

 

Após a sustenção oral do Ministério Público do Estado (MPE), os jurados decidiram por condenar Luan Martins de Lima e Leandro Martins de Farias Lima a 29 anos e oito meses de prisão e Wenderson José da Silva a 20 anos e um mês por homicídio triplamente qualificado e associação criminosa armada. Eles também tiveram as prisões preventivas decretadas e já saíram do fórum direto para o sistema penitenciário.